Percepção ambiental dos integrantes do comitê de bacia hidrográfica e atores chaves: uma experiência de mapeamento coletivo

Nome: GUILHERME GONÇALVES COSWOSK
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 10/12/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANGÉLICA NOGUEIRA DE SOUZA TEDESCO Co-orientador
DIOGO COSTA BUARQUE Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANGÉLICA NOGUEIRA DE SOUZA TEDESCO Coorientador
DIOGO COSTA BUARQUE Orientador

Resumo: A gestão e o planejamento das águas em bacias hidrográficas devem ocorrer de maneira participativa, integrada e descentralizada. No entanto, um dos grandes desafios para o planejamento e gerenciamento de bacias hidrográficas é a valorização do conhecimento local de atores chaves e dos integrantes que compõem o Comitê de Bacias Hidrográficas (CBH). Este trabalho objetivou avaliar se a percepção ambiental dos integrantes de CBH e atores chaves, por meio do mapeamento coletivo, integra saberes e amplia a gestão participativa de forma eficiente na elaboração de Planos de Recursos Hídricos. Para tanto, foi desenvolvida técnica de mapeamento coletivo decorrente de percepção ambiental capturada por grupo focal e associado a um diagrama de cadeia causal. A técnica foi aplicada experimentalmente por meio de oficinas com integrantes de um CBH e atores chaves. Os participantes espacializaram suas percepções coletivas sobre um mapa-base da bacia previamente elaborado, que gerou os mapas temáticos: localização dos saberes e vivências no território; usos da água; problemas relacionados à água; e fatores de degradação da água. Os resultados contribuíram para a construção de um diagnóstico participativo da bacia, que oferece uma alternativa de técnica a utilizar para a elaboração do Plano de Recursos Hídricos de bacia. Essa técnica permite o desenvolvimento do planejamento de maneira a envolver, ouvir e ampliar as vozes, além de atender às expectativas e aos desejos das comunidades que vivenciam a bacia hidrográfica e que usufruem das suas águas. O mapeamento coletivo para espacializar a percepção ambiental apreendida apresenta-se como via de participação e gestão compartilhada, que proporciona a articulação, a reflexão, o diálogo, a integração de saberes e a construção comunitária e, assim, subsidia o planejamento e a gestão de recursos hídricos.

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