Subsídios aos planos de Recursos Hídricos da Bacia hidrográfica com Percepção Ambiental CBH: aplicação da Técnica de Grupo Focal
Nome: ARILSON DA LUZ MENDES
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 19/12/2018
Orientador:
Nome | Papel |
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ANGÉLICA NOGUEIRA DE SOUZA TEDESCO | Orientador |
DIOGO COSTA BUARQUE | Co-orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ANGÉLICA NOGUEIRA DE SOUZA TEDESCO | Orientador |
DESIRÉE CIPRIANO RABELO | Examinador Interno |
DIOGO COSTA BUARQUE | Coorientador |
FÁTIMA KZAM DAMACENO DE LACERDA | Examinador Externo |
Resumo: A gestão dos recursos hídricos do país abarca as premissas de descentralização e
participação e cria o Comitê de Bacias Hidrográficas (CBH), com poderes e em
condições de deliberar, por meio de uma plenária composta pelo Poder Público,
Usuários de água e da Sociedade Civil, tendo a bacia como unidade territorial de
planejamento. Assim, a participação na implementação da PNRH e de seus
instrumentos de gestão é essencial para o sucesso do planejamento. Neste contexto,
a percepção ambiental torna-se uma ferramenta de produção de informação para
entender as percepções e atitudes da população frente aos problemas ambientais e
sociais locais. Este trabalho, realizado na Bacia Hidrográfica do Rio São Mateus,
insere a percepção ambiental (PA) visando integrar saberes, ampliar o envolvimento
e contribuição, além de majorar a sensação de pertença dos atores estratégicos na
construção do Plano de bacia Hidrográfica. A técnica de grupo focal (GF) foi utilizada
para identificar tendências e o padrão de respostas dos membros do CBH do Rio São
Mateus e de atores estratégicos. Objetivou-se apreender e avaliar a PA do CBH
utilizando a técnica de GF em estudo de caso, e assim subsidiar o plano de bacia com
os saberes locais. As atividades desenvolvidas foram: (re)conhecimento de campo,
caracterização do CBH, definição do GF; elaboração de roteiro semiestruturado;
execução das oficinas; análise dos dados e avaliação do estudo pelos participantes,
especialistas e gestores. A compreensão da PA dos atores, permitiu capturar os
saberes intrínsecos à região hidrográfica, a partir da construção sociocultural de cada
indivíduo do grupo e na interação com os demais. A técnica de GF possibilitou a
construção coletiva, a disseminação do conhecimento sobre a BH e o
empoderamento, fruto da participação. Conclui-se que a PA apreendida
coletivamente, tanto pode contribuir para envolver o CBH, como para apoiar o
planejamento e a gestão de recursos hídricos.